Seus corpos esbarram pela primeira vez aquela noite, abraço, bobo e feliz, ninguém desconfiaria dos tantos que se seguiriam. Não demorou... 2º abraço, mais demorado, e ela deixou que escapulisse um gemido baixinho e aconchegante, morno e ainda inocente.
Era uma noite como qualquer outra, colegas, conversas, filme (pedaços dele), pipoca, sono e despedidas... solidão de dois, assim como no início. Durante todo o roteiro esperaram estarem a sós novamente.
A música, um gosto comum e protagonista, com ela e por causa dela os abraços tornaram-se horizontais. Incontáveis abraços... ele não viu mas ela enrubesceu com o ?º abraço, sem mais intenção do disfarce, ele mostrou-se, ela sentia os sinais que o corpo dele dava. O vermelho que queimava seu rosto escorreu entre suas pernas, seu corpo solidarizava-se e ardia em pontos que ela já desvendara, lembrou-se de uma noite cor de ameixa... foi só um pensamento rápido, os pensamentos dela nunca a deixam descansar, agora o que importava era que ela o entregava a um céu de baunilha.
O som que ouviam tocava seus corpos e os envolviam como uma fina e excitante camada de tecido leve em corpos nus, o corpo dela seguia o ritmo, e embora ele não percebesse, soube bem como aproveitar, sentia a presença suave daquela música através dos movimentos dela reagindo aos seus lúbricos toques.
O cheiro dela o fazia esquecer onde estava, as suas pernas o tocando e envolvendo, a boca desenhando em seu pescoço e suas mãos massageando sua nuca, ainda seguiam o ritmo tão importante para ela, fizeram os desejos daquele homem queimar a pele.
Outro ritmo que a provocava, ele inteligente uniu-se a quem antes nem notara presença, passeou sua respiração quente e ofegante pelos ouvidos, pescoço e boca enquanto tocava seu corpo como se tivesse em suas mãos algo delicado, prestes a quebrar, e ainda assim provocava nela arrepios que na penumbra da noite só saberia o que causava se, em curiosidade, escorregasse suas mãos e sentisse como ela se diluía de prazer desfazendo-se entre as pernas.
A música se tornara orgânica, sussurros, gemidos e sua respiração entregava a vontade dele de lhe subir vagarosamente o vestido, descendo sua calcinha e fazendo com que ela ajudasse suas mãos a acariciar as coxas enquanto a tirava. Seu peso sobre o corpo dela fazia com que ela sentisse sua boca em todo o corpo, o pensamento agora ia a todos os lugares em que as mãos dele hesitaram ir... e aos lugares que inevitavelmente irão.
Um comentário:
"You make me so crazy, baby
Could swallow the moon"
;)
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