Meninas estranhas como eu
Dizem por aí que sinos imaginários tocam quando conhecemos pessoas especiais, mas com a Menina não foi assim. Ela era esquisita e, como toda gente esquisita, ela reagia de forma esquisita. Pois bem, embora fosse dia de festa e o salão estivesse abarrotado de gente, ela permanecia quietinha num canto porque era esquisita e gente esquisita geralmente age assim em festas, como se fosse um patinho feio de penetra no banquete dos cisnes. Tudo corria dentro do previsto e ela encenava seu papel de esquisita com toda a convicção do mundo. De repente, a coisa desandou. O Menino a viu ali naquele canto com aquela cara de esquisita e no que pegou em sua mão já rodopiava pelo salão. Entre assustada e eufórica, ela foi deixando cair a máscara de esquisita nos braços do Menino. No dia seguinte, a cartela de Tylenol reluzia em cima da cabeceira. Não ouviu os tais sinos, nem badalos, nada de violino ao fundo e nem sirene de ambulância dava sinal de alerta. Estava tão encantada com o Menino que só o fato de lembrar que ele existia a deixava com dor de cabeça. Ela era esquisita e, como toda gente esquisita, ela reagia de forma esquisita. Onde já se viu passar dias e dias com dor de cabeça de felicidade?
TEATRO MÁGICO - por Maíra Viana Barros
Thi to ligada q eu sou sua boleira preferida rsrsrsrs =**
2 comentários:
Oia, já estou ganhando comentario direto no post. Isso é que é moral. :D
Pequena, ando sentindo sua falta essas dias. Suma não.
Ah, de vez enquando um bolo faz bem. ;)
Xero
Olha eu aqui de novo cobrando atualizações. Sou chato né?
Mas só faço isso porque gosto de você. Com outras pessoas não me incomodaria com os bolos. Já com você, faço questão que você me pague.
Beijos.
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